quinta-feira, 29 de agosto de 2013
     A Bienal do Livo do Rio de Janeiro é um evento literário que está fazendo um grande sucesso!

Você sabia que...

Na Bienal do Livro do Rio vai ter palavra cruzada gigante?
A 16ª Bienal do Livro do Rio, que começa nesta quinta-feira (29) e vai até 8 de setembro, vai ter uma palavra cruzada gigante que, segundo o selo Coquetel, especializado no passatempo, é o maior desafio desse tipo no mundo. A atração já esteve presente na Bienal de São Paulo.
De acordo com a assessoria do selo Coquetel, que pertence à editora Ediouro, o painel interativo" mede 3m de largura por 1,20m de altura. O desafio é coletivo: são 16 mil células para preencher e 3,2 mil "definições de diferentes níveis e dificuldade", informa o material de divulgação.
A Bienal do Livro, maior evento literário do Rio, completa 30 anos em 2013, homenageia a Alemanha, promove um salão de negócios e recebe o maior número de autores internacionais de todas as edições.

A expectativa dos organizadores é que 600 mil pessoas visitem a feira. Os portões do evento se abrem às 9h de segunda a sexta e às 10h no fim de semana. As atividades vão até as 22h de segunda a quinta e aos domingos, e até as 23h na sexta e no sábado. Os ingressos custam R$ 14 e podem ser comprados pela interne
A Bienal do Rio 2013 homenageia Alemanha e bate recorde de nomes internacionais?
Com número recorde de 27 nomes internacionais e homenagens a Alemanha, começa nesta quinta-feira (29) a 16ª edição da Bienal do Rio. A feira, que completa 30 anos, apresenta mais de 100 sessões de debates e bate-papos até 8 de setembro, quando encerra as atividades com uma festa típica da noite de Berlim. 
A Bienal do Rio 2013 ainda apresenta outras novidades, como a abertura de espaço dedicado aos jovens, o destaque para a relação entre literatura e futebol e a inauguração de um salão de negócios para profissionais do mercado.
A Bienal do Rio tem 100% de aumento em venda de ingressos antecipados?
A 16ª Bienal Internacional do Livro Rio, que começa nesta quinta-feira (29) e vai até 8 de setembro, no Riocentro, na Zona Oeste da cidade, nem começou e já comemora um sucesso: o aumento de 100% nas vendas antecipadas de ingressos em relação à última edição, de 2011. Segundo Tatiana Zaccaro, diretora da Fagga, uma das organizadoras da feira, o resultado se deve às redes sociais.
"A gente está com expectativas super fortes, tendo um crescimento enorme dos nossos seguidores nas redes sociais, da interatividade com as pessoas, um aumento bem considerável da venda de ingressos antecipados. Um aumento de 100% em relação à edição passada até esse momento. Então, tudo isso demonstra pra gente essa expectativa do carioca e visitante. Hoje a rede social consegue aproximar muito a gente do visitante, a gente está esperando um grande evento", declarou.A edição 2013 da Bienal do Rio celebra 30 anos da feira. De acordo com Tatiana, neste ano, há um recorde de autores, cerca de 240 participando de toda a programação cultural. O evento traz um recorde também de autores internacionais: 27.

Há três novos espaços na Bienal do Rio?
A feira traz novidades que prometem agradar ao público jovem, adulto e infantil. No clima da Copa do Mundo, o Placar Literário, com curadoria do comentarista do esporte, João Máximo, aborda o futebol em diversas vertentes literárias.
"A gente está nesse momento Brasil, Copa do Mundo no ano que vem, paixão pelo futevol. E se você olhar para a história da literatura, você vê desde Nelson Rodrigyes a outros grandes autores que escreviam sobre futebol. Então, a gente está trazendo um pouco disso, o que existe dentro da literatura que fala de futebol", explicou.
O Acampamento na Bienal, outra novidade, se dedica ao público adolescente e traz temas que são pautados pela cultura de convergência. "Cada vez mais a gente vê os adolescentes na Bienal. Existe um fenômeno da literatura teen. Nessa cultura de convergência, a gente tem o livro que vira game, que vira filme, que vira livro", afirmou Tatiana.
"Os jovens sempre estiveram muito presentes na Bienal e sempre tiveram uma programação cultural espalhadas em diversas atividades. Mas esse ano, os organizadores pensaram em ter um endereço fixo, onde o jovem leitor fosse se encontrar, uns com os outros, com a própria bienal, com os livros e o universo que eles estão mais acostumados", explicou João Alegria, curador do espaço.
No espaço, haverá ainda uma leitura coletiva na "Máquina de ler", um dispositivo desenvolvido por Leo Candarelli. Nesta "máquina", o público fará a leitura de trechos de Capitães de Areia, obra de Jorge Amado, informou Alegria.
"Você lê um trecho em um ipad, é gravado o áudio e o vídeo da pessoa e isso sobe pro blog da atividades. Então, ao longo da Bienal, a gente vai ter o Capitães de Areia lido por milhares de pessoas. Pessoalmente acho que ele vai ser lido mais de uma vez. Nossa meta é ter uma vez pelo menos. É um grande compartilhamento dessa leitura" completou Tatiana.
O Espaço Ziraldo é voltado para o público infantil. "O Espaço Ziraldo é para público  infantil, de até 10 anos. É focado nos pequenos visitantes. Atividades lúdicas, onde as crianças vão poder desenhar a história delas e prender o papel em uma grande parede. Toda a atividade é focada nos personagens do Ziraldo. Tem arenas e apresentações de teatro", acrescentou Tatiana.

Fotos







Logo logo teremos mais notícias sobre a Bienal, fiquem ligados!

Visitem o site oficial da Bienal do Livro do Rio: http://www.bienaldolivro.com.br/
     E aí, pessoal! Bom preparei para vocês uma lista de algumas coisas para você comer e beber enquanto estiver lendo!
     Então vamos lá:

*Suco de frutas: Quando o dia estiver quente nada melhor do que beber um suco de frutas durante a leitura! Pode ser qualquer fruta, quanto mais você gostar do suco que você estiver bebendo mais agradável será a leitura!

*Cookies: Naquele dia que não está nem frio nem quente você pode comer um cookie! É uma delícia! Só cuidado para não deixar cair no livro!!! Você pode comprá-los ou mesmo fazê-los! Caso se interessem deem uma olhada nessa receita : Receita de cookies

*Jujubas: Aquele livro mais romântico... Ah, combina com jujubas, hein? Existem vários tipos de jujubas, escolha a sua e vamos ler um pouco! :) 

*Chocolate quente: Naquele dia frio, tem algo melhor do que um chocolate quente, eu particularmente adoro! Além do mais chocolate quente combina com cheirinho de livro...  Algumas receitas de chocolate quente: Receitas de Chocolate Quente

Bom acredito que foram poucas e boas sugestões! Comentem as que vocês acham que faltam! Até mais!



Autor: Jovane Nunes / Bernardo Guimarães
Editora: Lua de papel
Número de páginas: 168
ISBN: 9788563066312
Sinopse:Neste livro o clássico romance de Bernardo Guimarães, Escrava Isaura, ganha nova vida ao ser recontado por Jovane Nunes. O autor traz muita gente morta e um vilão, Leôncio, como um vampiro atrapalhado.






     O livro é... digamos que é uma releitura do clássico de Bernardo Guimarães, uma versão cômica da história.
      O livro é construído com base no humor negro, ou como diria o autor, humor afrodescendente!
     A história é bem parecida, pois como disse é uma boa, ótima, grandiosa adaptação cômica deste clássico. Uma das diferenças são as características físicas dos personagens e também o acréscimo de outros!
       A personagem principal é, como no clássico, Isaura, uma escrava branca a qual tem certos privilégios na fazenda... Na senzala é conhecida como "galega branca do zoi azul". Devo confessar que ri muito ao saber do apelido de Isaura! Isaura era muito querida por Leôncia Mãe, então a Leôncia Mãe entregou a carta de alforria de Isaura nas mãos da própria!
      Que história feliz! Enfim tudo no final deu certo, olha que bom! Mas o que seria uma história sem drama, conflitos e tudo o mais? Então adivinhem só? Leôncia Mãe morre(você ficaria surpreso ao saber como ela morreu)!!! (Leôncio Pai havia morrido pouco tempo atrás) Mas e daí, afinal Leôncia Mãe já tinha entregado a carta para Isaura, Isaura se tornou livre! Mas em seus últimos instantes de vida, em uma agonia total Leôncia Mãe revela a bomba: Ela não havia autenticado a carta de Isaura no Cartório, portanto ela teria que esperar Leôncio Filho chegar para que assim ele possa autenticar a carta de Isaura.
      Eis que Leôncia Filho chega! Não é bem um spoiler isso, e sim um detalhe da viagem de Leôncio Filho: Leôncio Filho se tornou um vampiro!!! E acreditem ou não, eu acho que ele teve um caso de amor com o Drácula. Bom, voltando ao caso da Isaura, Leôncio não autenticou a carta de Isaura, pois não queria torná-la livre, nem queria vendê-la. Queria-a(é assim mesmo que escreve?) só para si! Mas Isaura não o quer! 
      Já disse que Leôncio Filho tem uma esposa? Não? Pois bem, ele tem uma! 
      Bom já chega neh? Se falar mais alguma coisa vai ser um spoiler!!!
    Jovane Nunes me fez rir a cada página, o humor da história é inconfundível! Recomendo esse livo quantas vezes for necessário!!!
      Numa escala de 0 a 10 eu classifico o livro com nota 9,5!
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
     Olá! As vezes  não temos mais onde guardar livros, então que tal dar uma olhadinha nestes suporte para luvros para organizar seus livros?
     Encontrei esse na Kalunga!
   
     Ele é pequeno e com divisórias. Caso se interessem deem uma olhada no site da Kalunga: http://www.kalunga.com.br/prod/suporte-p-livros-cristal-transparente-waleu/632981

     Este outro também encontrei na Kalunga! 
     Eu achei esse muito legal e criativo! Caso se interessem deem uma olhadinha: http://www.kalunga.com.br/prod/suporte-p-livros-cabo-de-guerra-preto-geguton/766547?menuID=33&WT.svl=3

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Existia certo rei que tinha três filhas, a mais nova era a mais bela, sua beleza era extraordinária que até o vocabulário humano era incapaz de descrever. A fama de sua beleza era tão grande que pessoas de lugares vizinhos iam, em romaria, para vê-la e prestar-lhe homenagens que eram apropriadas somente à deusa Vênus. Os altares de Vênus estavam cada vez mais vazios, enquanto os homens voltavam devoção e atenção à jovem virgem.

Vênus ficou muito ofendida com a exaltação da jovem mortal, que recebia homenagens consagradas somente aos poderes imortais. Muito irritada com aquela situação, a deusa Vênus decidiu fazer com que a jovem se arrependesse por sua beleza ilícita. Por esse motivo convocou seu filho, Cupido, travesso por natureza, e o importunou com suas reclamações. Mostrou-lhe Psiquê e disse: “Meu querido filho, quero que castigues aquela beldade insubordinada; conceda à tua mãe uma vingança tão doce quanto são amargos os danos que tem me causado. Infunde no peito daquela donzela insolente uma paixão por um ser desprezível, baixo e vil, para que colha, assim, uma mortificação tão grande quanto a glória e triunfo recebidos”.

Então, Cupido preparou-se para obedecer às ordens de sua mãe. No jardim de Vênus havia duas fontes, uma de águas doces e outra de águas amargas. Cupido encheu dois jarros de âmbar, cada qual com água de uma das fontes e, voou em disparada em direção ao quarto de Psiquê, e a encontrou dormindo. Então, derramou algumas gotas da água amarga com a ponta de sua seta. Quando sentiu o toque, a jovem acordou, com o olhar na direção que Cupido se encontrava (embora estivesse invisível a ela). Cupido ficou tão surpreso que, na sua confusão, feriu-se com sua própria seta.

Depois disso o único pensamento que vinha em sua cabeça era o de reparar o mal que tinha feito. Dessa forma, derramou algumas gotas aromáticas de alegria sobre todos os cachos dourados e sedosos da jovem. A partir daquele momento, Psiquê, desprezada por Vênus não poderia mais deleitar-se de nenhum benefício de sua beleza. De fato todos os olhares voltaram para ela, e todas as bocas elogiavam-lhe a beleza; porém nenhum rei, jovem da nobreza, ou mesmo plebeu apresentou-se para pedi-la em casamento. Suas irmãs mais velhas, já tinham se casado com dois príncipes reais há muito tempo, cansada de sua beleza que, embora provocasse abundância de bajulações, falhava em despertar o amor.

Seus pais estavam muito preocupados com aquela situação, e temerosos que, involuntariamente, pudessem ter provocado à ira dos deuses, consultaram o oráculo de Apolo, e receberam a seguinte resposta: “A virgem não está destinada a ser noiva de nenhum mortal. Seu futuro marido a espera no topo da montanha. É um monstro que nem deuses nem homens podem resistir”. Mesmo desesperada com a previsão feita pelo oráculo, a jovem entregou-se ao seu destino, juntamente com seus pais e o povo da cidade, ela subiu a montanha, os que a acompanhava a deixaram só, e com o coração pesado retornaram para casa.

Psiquê permanecia no topo da montanha, temerosa, com os olhos lacrimejando, quando o gentil Zéfiro suspendeu-a da terra e a carregou com muita facilidade até um vale florido. Pouco a pouco, seu espírito foi se acalmando e deitou-se na relva para dormir. Quando se despertou de seu sono, olhou à sua volta e viu um lindo bosque repleto de árvores magníficas. Caminhando pelo bosque avistou um lindo palácio, com sua frente oponente, lentamente ela foi adentrando ao lugar. A cada passo que dava ela se surpreendia com a beleza do Palácio, com suas ornarias, no momento em que admirava todos os tesouros que havia naquele lugar, ela ouviu uma voz, no entanto não via ninguém, e a voz dizia: “Soberana dama, tudo que vês é teu. Nós, cujas vozes ouves, somos teus servos e obedeceremos às tuas ordens com a maior atenção e diligência. Retira-te, pois, para teu quarto e repousa em teu leito e, quando tiveres descansado, poderás banhar-te. A ceia te espera no aposento adjacente, quando te aprouver ali te assentares.”.

A jovem atendeu as recomendações dadas pelos seus servos invisíveis; após banhar-se e repousar-se, sentou no aposento próximo, lugar onde surgiu um banquete servido pelos servos invisíveis. Mas, Psiquê ainda não tinha visto o marido que lhe estava destinado. Ele aparecia somente à noite e desaparecia antes do amanhecer, porém suas manifestações eram repletas de amor e inspirou nela uma paixão semelhante. Diversas vezes a jovem pedia para que ele ficasse e a deixasse vê-lo, mas ele jamais consentia. Ele sempre dizia que preferia que ela o amasse e não que o adorasse como um deus por isso não queria que o visse, e que não tivesse dúvidas em relação ao amor que ele tinha por ela.

Com o passar do tempo, as coisas deixaram de ser novidades e a felicidade já não estava presente em seu coração, pois sentia saudades de seus pais e de suas irmãs, além disso, nenhum deles sabiam como ela estava. Certa noite quando seu marido apareceu, contou-lhe a angústia que sentia e com custo conseguiu o seu consentimento para que suas irmãs pudessem lhe visitar. Na manhã seguinte Psiquê chamou Zéfiro, transmitiu as ordens dadas pelo marido e ele, obedecendo imediatamente buscou suas irmãs através da montanha, para o vale onde ficava o seu palácio. Ao chegar se abraçaram e Psiquê disse: Entrai em minha casa e disponde do que vossa irmã tem para vos oferecer. Então adentraram ao palácio, a jovem logo começou a mostrar os tesouros e as mordomias que o marido lhe dera.

As irmãs fizeram inúmeras perguntas a Psiquê, entre outras, como era seu marido. A jovem respondeu que era um lindo rapaz, que durante o dia caçava nas montanhas. Não satisfeitas com a resposta, fizeram-na confessar que nunca o vira. Com isso começaram a encher o coração da jovem com diversas dúvidas, em especial sobre a aparência de seu marido, dizendo-lhe que o oráculo de Apolo anunciou que ela se casaria com um monstro horrível e tremendo. Elas disseram que ele estava tratando-a bem para devorá-la mais tarde.

Aconselharam a jovem a se esconder e a se munir de uma lâmpada e uma faca e quando o marido estivesse dormindo profundamente, ela deveria sair de seu esconderijo e ver com seus próprios olhos a verdadeira aparência dele, e se fosse um mostro com o auxílio da faca lhe cortasse o pescoço. Psiquê resistiu o quanto pôde a tais conselhos, mas a dúvida afligia teu coração, então decidiu seguir os conselhos de suas irmãs. Esperou seu marido dormir e, munida de uma lâmpada e uma faca aproximou-se do rapaz, ao contrário do que imaginava, não havia um mostro horripilante, mas sim o mais belo e encantador dos deuses, com madeixas louras caindo sobre o pescoço cor-de-neve e as faces róseas, um par de asas nos ombros, mais brancas que a neve, de penas brilhantes como as flores da primavera. Quando baixou a lâmpada para poder vê-lo mais de perto, uma gota de óleo quente caiu no ombro do deus, que, acordou assustado e olhou para Psiquê. Sem falar uma palavra, ele abriu suas asas e voou pela janela, na falha tentativa que segui-lo jogou-se pela janela e caiu no chão. Cupido interrompeu seu vôo por alguns instantes e olhando para Psiquê estendida no chão disse: “Ó tola Psiquê, é desta forma que retribuis meu amor por ti? Após eu ter desobedecido às ordens de minha mãe e fazer-te minha esposa, tu me tomas por um monstro e tentas cortar-me a cabeça? Vá embora, retorna para tuas irmãs, cujos conselhos pareces preferir aos meus. Não lhe imponho outro castigo além de deixar-te para sempre. Pois o amor e desconfiança não podem conviver sob o mesmo teto”. Partiu, deixando Psiquê prostrada no chão a lamentar-se.

Quando se sentiu um pouco melhor, olhou à sua volta, mas o palácio e todas suas maravilhas tinham desaparecido, e ela se viu num campo aberto não muito distante da cidade onde suas irmãs moravam. Foi até elas e lhes contou o que havia acontecido, as criaturas despeitadas, fingindo grande tristeza na verdade se deliciavam com aquela situação, pensando que poderiam ter uma chance com o Cupido.

Com essa idéia em mente, e sem dizer uma palavra a respeito de suas intenções, cada uma delas se levantou bem cedo na manhã seguinte para ir até a montanha. Ao chegarem ao cume, cada qual invocou Zéfiro para recebê-la e levá-la até seu senhor. Após isso, se jogaram no espaço, mas não foram sustentadas por ele, caindo no precipício e morrendo despedaçadas.

Enquanto isso Psiquê vagava sem comida nem repouso, dia e noite, à procura de seu amado. Quando de repente avistou uma majestosa montanha e em seu cume um templo maravilhoso, pensando que ali poderia encontrar seu amado, dirigiu-se até lá. Mal entrara, avistou montes de grãos, alguns ainda em espigas e outros em feixes, misturados com cevada, etc. Estava tudo bagunçado, então a zelosa Psiquê decidiu organizar aquela bagunça, separando e colocando cada coisa em seu devido lugar. Estava convicta de que não deveria negligenciar nenhum dos deuses, mas esforçar-se para que com sua devoção, conseguir com que intercedessem em seu benefício. A sagrada Ceres, a quem pertencia aquele templo, vendo-a tão religiosamente ocupada, resolveu ensiná-la a abrandar a ira de Vênus. E com os ensinamentos de Ceres, Psiquê partiu em direção ao templo de Vênus, esforçando-se por fortalecer seu espírito e pensamento sobre o que deveria dizer e qual a melhor maneira de se apaziguar com a deusa irritada. Vênus a recebeu com grande ira, mas resolveu dar uma lição em Psiquê lhe impondo algumas tarefas, se a jovem cumprisse corretamente cada tarefa poderia recuperar seu grande amor.

Ela cumpriu cada tarefa designada, mas sempre contando com a ajuda de alguns deuses, inclusive do Cupido. No entanto, ela falhou na última, mas para sua felicidade seu marido veio lhe salvar. Após ajudar Psiquê em sua última tarefa, Cupido voou o mais rápido que podia, penetrando nas alturas celestiais, apresentou-se perante Júpiter com sua suplica. O deus decidiu defender perante Vênus o amor de Cupido e Psiquê, com sua veemência conseguiu a aprovação da deusa. Com isso, Mercúrio foi enviado para trazer a jovem à assembléia celestial e, quando ela chegou, entregaram-lhe uma taça de Ambrósia, para que ao tomar se tornasse imortal. Dessa forma, Psiquê e Cupido se uniram finalmente, em seu devido tempo tiveram uma filha a quem deram o nome de Prazer.

Simbologia da história: Psiquê seria a alma humana, que é purificada pelas desgraças e sofrimentos, preparando-se, dessa forma, para desfrutar de pura e verdadeira felicidade.
Teseu era um grande herói de Atenas.
Sabe-se que era filho de Etra mas o seu pai pode ser Egeu ou Poseidon, pois Etra gozou na mesma noite da companhia de ambos. Egeo disse nessa mesma noite a Etra que se nascesse algum filho daquela relação não lhe pusesse o seu nome. Deixaria, sob uma rocha, umas sandálias e uma espada, para que o jovem pudesse saber quem era o seu pai.
Teseu cresceu secretamente em Trécen, criado pela sua mãe. Aos 16 anos, a sua mãe disse-lhe que seu pai era Egeu. Teseu, movido pelo desejo de conhecê-lo, pôs-se a caminho de Atenas.
Egeu tinha-se aliado, entretanto, a Medeia. Esta, ao ver Teseu reconheceu-o como um perigo pois ameaçava a legitimidade do seu filho, até ali único herdeiro de Egeu.
Convenceu então Egeu que Teseu era um espião e planeou envenená-lo, mas Egeu viu a espada que Teseu transportava e reconheceu-o como filho, ordenando que se festejasse por toda a cidade de Atenas aquele acontecimento.
Minos, rei de Creta, querendo vingar a morte de seu filho Androgeo, ordenava que todos os anos viessem de Atenas 7 donzelas e 7 rapazes para se imolarem, entregando-se ao Minotauro, um ser metade homem e metade touro que vivia num labirinto. Teseu, ao saber de tamanha injustiça ofereceu-se para se juntar aos 13 desafortunados que iam sacrificar-se em Creta.
Minos, ao receber os 14 jovens, enamorou-se por uma das donzelas, possuindo-a aos olhos de todos, comportamento que Teseu recriminou. O seu dever, como filho de Poseidon, era proteger as virgens dos ultrajes dos homens. Minos riu-se desta intervenção, replicando que nunca Poseidon tinha sido delicado com as virgens que possuíra.

Teseu mergulhou no mar, escoltado por golfinhos em direcção ao palácio das Nereidas. Aí, Tétis ofereceu-lhe uma coroa, que mais tarde levaria Ariadne. Esta era filha de Minos e apaixonou-se imediatamente por Teseu, prometendo-lhe ajudar a matar o Minotauro, desde que Teseu a levasse para Atenas e a coroasse sua esposa.
Este contrato foi decisivo para Teseu. Dédalo, autor do labirinto, oferecera a Ariadne um novelo de fio mágico e explicara-lhe como entrar e sair do labirinto. Ariadne ofereceu este novelo a Teseu e pediu-lhe que atasse a ponta na porta do labirinto não se separando nunca da outra ponta. Chegando ao leito do Minotauro, Teseu matou-o, não se sabendo se com as próprias mãos, se com uma espada que Ariadne lhe teria dado para o efeito.
Terminada a sua tarefa, Teseu saiu do labrinto, seguindo o fio que desenrolara. Ariadne estava à sua espera. Conduziu-o até junto dos 13 jovens atenienses e embarcaram na penumbra afastando-se de Creta. Esperava-os, contudo, uma armada mas a escuridão era tal que conseguiram escapar à mão de Minos.
Ao desembarcar em Naxos, deu-se um episódio ainda por explicar. Teseu abandonou Ariadne na praia enquanto dormia e embarcou para Delos. Dizem uns que Teseu receava chegar a Atenas com a filha do rei de Creta, outros que Teseu se apaixonara por outra mulher e há ainda quem diga que Dionísio lhe aparecera em sonhos nessa noite e pedira Ariadne em sacrifício.
Teseu tinha prometido a Egeu que voltaria a Atenas içando velas brancas em sinal de vitória, pondo fim às velas negras que transportavam os jovens oferecidos em sacrifício. Porém, Teseu esqueceu-se deste sinal, e quando Egeu o avistou do alto da Acrópole içando as velas escuras, pensou o pior e afogado em mágoa, despenhou-se do alto do monte sagrado ao mar que ainda hoje conserva o seu nome!
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 272
ISBN: 9788580410211
SinopseUm dos autores mais lidos no mundo, Harlan Coben traz uma nova história com seu personagem mais premiado. Myron Bolitar ficará frente a frente com um passado de mentiras e traição. Uma mensagem anônima deixada no Facebook da ex-estrela do tênis Suzze T põe em dúvida a paternidade de seu filho. Grávida de oito meses, ela pede a ajuda de seu agente e amigo Myron Bolitar para descobrir o responsável por essa intriga e trazer de volta seu marido, o astro do rock Lex Ryder, que saiu de casa depois de ler o texto. Descobrir o paradeiro de Lex não é tarefa difícil para um ex-agente do FBI. Mas, na mesma boate onde o encontra, Myron é surpreendido ao ver Kitty, a mulher que fugiu com seu irmão, Brad, e o afastou para sempre da família. Tentando ajudar a amiga e reencontrar o irmão mais novo, Myron se vê preso numa rede de segredos obscuros que põe em risco as pessoas que ele mais ama. Agora, só a verdade poderá salvá-las. Mas, para que ela prevaleça, nenhuma mentira pode restar – seja ela de Suzze, Lex, Kitty ou do próprio Myron. Nesta premiada história, Harlan Coben mais uma vez consegue construir uma trama envolvente, que fala de fama, ganância e rivalidade e surpreende por seu toque humano. Na aventura mais difícil de Myron Bolitar, seu passado vem à tona e, junto com ele, feridas que jamais se fecharão.

     Dizem que a primeira impressão é a que conta, sendo assim Harlan Coben é um excelente escritor!
     Myron Bolitar recebe um pedido de ajuda de sua amiga, Suzze, e também um convite. Tudo começa com esse pedido: Suzze quer que Myron descubra quem postara um comentário que põe em dúvida a paternidade do seu filho no facebook, e onde está seu marido, Lex, que havia fugido após ler tal post.
     Myron conta com a ajuda de seus amigos para resolver o mistério. Os amigos de Myron que o ajudam em tal mistério são: Big Cindy, Esperanza e Win.
     Ao encontrar Lex ele descobre que Kitty está novamente em sua cidade! Kitty é sua cunhada e ele não a via, nem o irmão já fazia quinze anos(por motivos estarrecedores)!
     A partir de um simples favor Myron se envolve em um grande mistério envolvendo drogas, assassinatos, celebridades e "ex" mafiosos.
     Alta Tensão foi um livro que prendeu minha atenção do começo ao fim!
     Toda a trama foi muito bem elaborada, os temas abordados são envolventes e polêmicos. Negócios da máfia. Usuários de drogas fazendo de tudo para conseguir drogas. Mágoas passadas. Assassinatos. Segredos revelados. Esta história tem tudo para conquistar qualquer leitor!
     Numa escala de 0 a 10 eu classifico Alta Tensão com nota 9,8.

domingo, 4 de agosto de 2013
     Olá, estarei hoje começando uma nova série de posts, na qual irei mostrar a vocês alguns pequenos contos que eu escrevi!


                                          A mansão

     Estava um belo dia, mas de repente o tempo mudou! Eu e Marina tivemos que nos esconder.
     Estávamos longe da cidade, só havia a mansão mal assombrada... Marina e eu ficamos receosos, mas a chuva já começava a cair! Não tivemos escolha: entramos na mansão!
     -Pedro, você sabe o que dizem sobre essa casa não é?
     -Sim, eu sei. Mas você prefere ficar aqui ou naquela chuva?
     Marina aquiesceu. Por uma vidraça conseguimos ver o show de luzes no céu.
     -Pedro o que vamos fazer? - perguntou Marina com medo.
     -Bom Marina... Acho que teremos que ficar aqui até que essa tempestade acabe...
     -Estou com medo...
     Naquele momento reparei no hall, havia várias estátuas, o chão era coberto por um carpete vermelho, haviam vários troféus de caça nas paredes, vários retratos estavam dispostos em uma parede! Havia também uma lareira enorme, e os móveis antigos tornavam o ambiente ainda mais assustador!
     Como se por intermédio do além a lareira se acendeu. Nós nos assustamos, gritamos e corremos para a porta. A porta estava trancada!
     Então ouvimos um trovão estrondoso, logo em seguida um raio caiu no jardim e estilhaçou todas as vidraças do hall, nós nos abaixamos, e então subimos as escadas que levavam ao segundo andar.
     Estava muito escuro, só conseguíamos enxergar por causa dos clarões dos relâmpagos! 
     Chegamos no segundo andar. Havia algumas velas acesas e nós nos deparamos com um imenso corredor repleto de portas.
     Escolhemos uma porta. Entramos. Parecia uma sala de aula, ou melhor era uma sala de aula!
     Senti algo me tocando. Me virei para correr. A porta bateu. Tentei abri-la. Trancada!
     De repente ouvimos risadas. Risadas de crianças. Não sei explicar... Crianças apareceram. Crianças fantasmas apareceram. Apareciam, desapareciam, apareciam, desapareciam.
     -Pedro, vamos embora!
     -A porta está trancada!
     Outra aparição. As crianças estavam chorando! Chorando cada vez mais!
     Tentei abrir a porta. Abriu!
     Saímos de lá. Ao ver o corredor gritamos! Não era mais um corredor sombrio... Como que em uma ilusão o corredor estava bem iluminado, com belos lustres de cristal, candelabros... Havia um belo tapete vermelho estendido por todo o corredor. Havia pessoas muito bem vestidas conversando alegremente!
     Parecia que eles não nos viam!
     Ouvimos um grito. Todos ouviram. Todos corremos para ver o que era. Havia muito sangue... Havia um cadáver estatelado no chão do belíssimo hall de entrada. Ouvimos um trovão e o belo e grande lustre de cristal caiu no chão! Pessoas começaram a morrer! Virou uma confusão! 
     De repente um clarão nos cegou por um instante, olhamos para o hall, não havia ninguém, estava sombrio novamente.
     A chuva cessou.
     Corremos para a saída, a porta não estava trancada. Ao sairmos de lá, senti algo. Um arrepio passou pelo meu corpo. Sim, existe algo além da morte...
sábado, 3 de agosto de 2013
Conta-nos as várias versões do mito grego que Prometeu (o que vê antes ou prudente, previdente) é o criador da humanidade. Era um dos Titãs, filho de Jápeto e Clímene e também irmão de Epimeteu (o que vê depois, inconsequente), Atlas e Menécio. Os dois últimos se uniram a Cronos na batalha dos Titãs contra os deuses olímpicos e, por terem fracassado, foram castigados por Zeus que então tornou-se o maior de todos os deuses.
Prevendo o fim da guerra, Prometeu uniu-se a Zeus e recomendou que seu irmão Epimeteu também o fizesse. Com isso, Prometeu foi aumentando os seu talentos e conhecimentos, o que despertou a ira de Zeus, que resolveu acabar com a humanidade. Mas a pedido de Prometeu, o protetor dos homens, não o fez.
Um dia, foi oferecido um touro em sacrifício e coube a Prometeu decidir quais partes caberiam aos homens e quais partes caberiam aos deuses. Assim, Prometeu matou o touro e com o couro fez dois sacos. Em um colocou as carnes e no outro os ossos e a gordura. Ao oferecer a Zeus para que escolhesse, esse escolheu o que continha banha e, por este ato, puniu Prometeu retirando o fogo dos humanos.
Depois disso, coube a Epimeteu distribuir aos seres qualidades para que pudessem sobreviver. Para alguns deu velocidade, a outros, força; a outros ainda deu asas, etc. No entanto, Epimeteu, que não sabe medir as consequências de seus atos, não deixou nenhuma qualidade para os humanos, que ficaram desprotegidos e sem recursos.
Foi então que Prometeu entrou no Olimpo (o monte onde residiam os deuses) e roubou uma centelha de fogo para entregar aos homens. O fogo representava a inteligência para construir moradas, defesas e, a partir disso, forçar a criação de leis para a vida em comum. Surge assim a política para que os homens vivam coletivamente, se defendam de feras e inimigos externos, bem como desenvolvam todas as técnicas.
Zeus jurou vingança e pediu para o deus coxo Hefestos que fizesse uma mulher de argila e que os quatro ventos lhe soprassem a vida e também que todas as deusas lhe enfeitassem. Essa mulher era Pandora (pan = todos, dora = presente), a primeira e mais bela mulher já criada e que foi dada, como estratégia de vingança, a Epimeteu, que, alertado por seu irmão, recusou respeitosamente o presente.
Ainda mais furioso, Zeus acorrentou Prometeu a um monte e lhe impôs um castigo doloroso, em que uma ave de rapina devoraria seu fígado durante o dia e, à noite, o fígado cresceria novamente para que no outro dia fosse outra vez devorado, e assim por toda eternidade.
No entanto, para disfarçar sua crueldade, Zeus espalhou um boato de que Prometeu tinha sido convidado ao Olimpo, por Atena, para um caso de amor secreto. Com isso, Epimeteu, temendo o destino de seu irmão, casou-se com Pandora que, ao abrir uma caixa enviada como presente (e que Prometeu tinha alertado para não fazê-lo), espalhou todas as desgraças sobre a humanidade (o trabalho, a velhice, a doença, as pragas, os vícios, a mentira, etc.), restando dentro dela somente a ilusória esperança.
Por isso, o mito da caixa de Pandora quer significar que ao homem imprudente e temeroso são atribuídos os males humanos como consequência da sua falta de conhecimento e previsão. Também é curioso observar como o homem depende de sua própria inteligência para não ficar nas mãos do destino, das intempéries e dos próprios humanos.
Autor: Kate O'Hearn
Editora: Leya
Número de páginas: 286
ISBN: 9788580440751
Sinopse: Quando Pegasus, o majestoso e mitológico cavalo alado, é atingido por um raio e cai em seu terraço durante uma violenta tempestade que deixa Nova York no escuro, a vida da jovem Emily transforma-se em uma lenda.
Buscando ajuda para tratar os graves ferimentos de Pegasus, Emily recorre ao garoto estranho da escola, Joel. Trabalhando juntos, eles rapidamente descobrem que o cavalo alado tem mais do que ferimentos da tempestade. 

     
     Comprei o livro e fiquei muito ansioso para ler! O livro é ótimo, apesar de algumas pequenas falhas com relação ao conteúdo. A leitura é bem leve, portanto rápida!
   Uma tempestade muito forte, na opinião da população nova iorquina, chega à Nova Iorque. Esta tempestade significa que o Olimpo está em guerra! Talvez a maior guerra de todas!    
    O Fogo do Olimpo mantém os olimpianos fortes, mas quando está fraco, os olimpianos também ficam fracos. Temos aqui um porém, digamos que este Fogo esteja "alojado" dentro de uma menina ou mulher... Este é o nosso caso! Como a Fogo está enfraquecido Júpiter encarrega Pegasus de encontrá-lo. Pegasus parte para Nova Iorque para tentar encontrar a garota, ou melhor o Fogo do Olimpo, mas Paelen vai junto e tenta roubar as rédeas douradas de Pegasus, então um raio os atinge. 
     Emily está sozinha em casa, ela mora em um apartamento com o pai, quando ela vê um raio atingindo o Empire State! Ela ouve um barulho no terraço e vai ver o que é. E adivinhem só, o garanhão Pegasus está todo ferido no terraço!
     Emily não sabe o que fazer, ela tenta faze-lo comer vegetais, mas ele prefere sorvete! Emily decide pedir ajuda a Joel, um colega de classe...
     Juntos eles irão ajudar Pegasus e o Olimpo! As aventuras deles são emocionantes! 
    Ao término da leitura fiquei louco para começar a ler o segundo livro.

    Numa escala de 0 a 10 eu classifico Pegasus com nota 9!
           


     












sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Cronos devorando seu filho.
     Na mitologia grega, Cronos era o deus da agricultura e também simbolizava o tempo. Filho de Urano (céu) e Gaia (terra) era o mais jovem da primeira geração de titãs. De acordo com a mitologia, Cronos tirou seu pai do poder, casou-se com a irmã Réia e governou durante a Idade Dourada da mitologia. Seu poder perdurou até ser derrubado pelos filhos Zeus, Poseidon e Hades.
De acordo com a mitologia, Cronos temia uma profecia segundo a qual seria tirado do poder por um de seus filhos. De temperamento violento e negativo, Cronos passou a matar e devorar todos os filhos gerados com Réia. Porém, a mãe conseguiu salvar um deles, Zeus, escondendo-o numa caverna da ilha de Creta.  Para enganar Cronos, Réia deu a ele uma pedra embrulhada num pano que ele comeu sem perceber.
Ao crescer, Zeus libertou os titãs e com a ajuda deles fez Cronos vomitar os irmãos (Hades, Hera, Héstia, Poseidon e Deméter). Zeus, com a ajuda dos irmãos e dos titãs, expulsou Cronos do Olimpo e governou como o rei dos deuses gregos. Como tinha derrotado o pai Cronos, que simbolizava o tempo, Zeus tornou-se imortal, poder estendido também aos irmãos
     Filho de Júpiter e Alcmena, Hércules, que era um semideus, sofreu desde o seu nascimento as perseguições de Juno, esposa de Júpiter, por causa dos ciúmes que este provocava com seus romances  com mulheres mortais. Em uma ocasião, ela enviou duas serpentes para matá-lo, quando ainda estava no berço, mas Hércules as matou com as próprias mãos.
Como não conseguiu matá-lo, Juno fez com que Hércules ficasse sob as ordens de Euristeus e obrigado a obedecê-lo em tudo. Euristeus fez com que ele executasse façanhas perigosas e que ficaram conhecidas como “Os Doze Trabalhos de Hércules”. Tais trabalhos não poderiam ser executados por pessoas comuns, meros mortais. Eles eram os seguintes:
  1. Matar o Leão que apavorava a cidade de Neméia, e levar a pele até Euristeus. Hércules vendo que não conseguia vitória com sua clava ou suas setas matou-o com as próprias mãos. Chegando a frente de Euristeus, este ficou tão assustado com a demonstração de força de Hércules, que ordenou que as próximas provas de vitória fossem feitas fora da cidade.
  2. Havia um monstro, a hidra de Lerna, que devastava a região de Argos e habitava um pântano perto do povo de Amione.  O monstro tinha nove cabeças, sendo que a do meio era imortal, sendo que a cada cabeça que Hércules matava, outras duas surgiam em seu lugar. Com a ajuda de seu servo Iolaus, Hércules conseguiu queimar as cabeças e enterrou a nona, a imortal, debaixo de um  rochedo.
  3. Outro grande trabalho foi a limpeza dos estábulos de Áugias, rei de Élida, que tinha um rebanho de três mil bois, Seus estábulos não eram limpos há trinta anos e Hércules desviou o curso dos rios Alfeu e Peneu, fazendo-os passar por dentro dos estábulos, limpando-os.
  4. Admeta, filha de Euristeus, desejava muito possuir o cinto de ouro de Hipólita, a rainha das amazonas, que era um povo constituído apenas de mulheres e propensas a guerrear. Hércules foi incumbido de buscar o cinto de ouro e assim o fez, com ajuda de alguns voluntários.
  5. O trabalho seguinte foi levar a Euristeus os bois de Gerião, monstro de três cabeças que vivia na Ilha de Eritéia, da qual Gerião era o rei. Depois de uma longa viagem, Hércules chega à fronteira da Líbia e Europa onde, segundo a lenda, abriu uma passagem no meio de uma montanha, dando origem ao Estreito de Gibraltar (canal que separa a Europa da África). Para consegui os bois, Hércules teve de matar o gigante Eurítion e seu cão de duas cabeças.
  6. Outro trabalho foi colher os pomos de ouro das Hespérides, filhas de Héspero. Os pomos eram maçãs dedicadas à Juno, por ocasião de seu casamento e eram vigiadas por um dragão. Com a ajuda de Atlas, titã que fora condenada a sustentar o firmamento nas costas, Hércules conseguiu as maçãs e entregou-as a Euristeus. Alguns estudiosos acreditam que os pomos de ouro eram as laranjas da Espanha.
  7. Precisou, também, caçar a Corsa de Cerínia, um animal lendário com chifres de ouro e pés de bronze. Por causa da grande velocidade com que o animal se locomovia, Hércules demorou um ano para capturá-la e levá-la a Euristeus.
  8. O javali de Erimanto foi outro trabalho ao qual Hércules se viu forçado a executar. Depois de cansá-lo e capturá-lo vivo, levou- até Euristeus, que ao vê-lo sentiu tanto medo que foi se esconder dentro de um caldeirão de bronze.
  9. No lago Estínfalo, com setas envenenadas, conseguiu matar os monstros cujas asas, cabeça e bico eram de ferro, e que, pelo seu gigantesco tamanho, interceptavam no vôo os raios do Sol. Eram as aves do Lago Erimanto.
  10. Outra tarefa era levar o Touro de Creta vivo até Euristeu. O touro era enraivecido e aterrorizava o povo da ilha grega de Creta, pois Poseidon, o deus dos mares, o havia oferecido a Minos, rei local. Hércules não só capturou-o como, montado no animal, levou-o até Euristeu.
  11. Diómedes, rei da Trácia, filho de Ares, possuía cavalos que vomitavam fumo e fogo, e que, por ordem de seu dono, comiam os estrangeiros que as tempestades jogavam em seu país. Hércules, cumprindo mais um de seus trabalhos, entregou-o à voracidade de seus próprios animais.
  12. Por último, foi incumbido de trazer do inferno, o cão Cérbero, que guardava a entrada do mundo das profundezas. Hades, senhor do mundo inferior, autorizou Hércules a levar o cão, desde que o dominasse sem usar nenhuma arma, o que foi feito e, após mostrá-lo a Euristeus, devolveu-o às profundezas.
Assim, viu-se satisfeitos os doze trabalhos de Hércules.
Orfeu e Eurícide


Orfeu era filho do deus Apolo e da ninfa Calíope; da figura paterna ele herda uma lira que, uma vez tocada por suas mãos, revela um canto tão primoroso que nada nem ninguém consegue se manter imune a sua magia. Até as feras mais selvagens amenizavam sua ira diante das notas extraídas deste instrumento, que praticamente as hipnotizava. Mesmo os arbustos cediam aos seus encantos.
O deus dos matrimônios, Himeneu, consagrou o amor de Orfeu e Eurídice, mas não foi capaz de trazer boa sorte a este relacionamento. Uma atmosfera de presságios inundou esta união desde o início, o que se concretizou quando a jovem, pouco depois, foi assediada por Aristeu, por sua intensa beleza. Ao escapar de sua perseguição, ela esbarrou em uma serpente e foi picada pelo réptil, o que provocou sua morte.
Incapaz de aceitar este fato, Orfeu declara sua tristeza a mortais e imortais, mas, nada obtendo, vai atrás de sua amada no Inferno. Aí o amante, tocando sua lira, leva Caronte a guiá-lo pelo mundo sombrio dos mortos, ao longo do Rio Estige; entorpece Cérbero, o guardião das portas infernais; seu doce lamento ameniza as torturas das almas aí exiladas; e, diante de Hades, arranca lágrimas do próprio soberano dos desprovidos de vida, o qual, diante dos apelos da esposa Perséfone, permite que Orfeu atravesse os umbrais desta região para buscar Eurídice, mas impõe uma cláusula ao seu contrato verbal.
A jovem retornaria com Orfeu ao universo dos vivos, desde que o amante não olhasse para sua amada até estar novamente sob o Sol. Ele consegue resistir através de túneis sombrios e difíceis de atravessar, e já estava quase chegando à esfera iluminada quando, para ter certeza de que a esposa estava logo atrás, espia por um instante a parte final do caminho. Neste momento, Eurídice se transforma novamente em um espectro, lança um último grito e parte para a esfera dos mortos.
Orfeu é impedido de acompanhar a esposa e se desespera, permanecendo sete dias ao lado do lago, em jejum. Ele se converte em um ser devorado pela angústia e rejeita as outras jovens; tenta sem sucesso esquecer sua grande perda. Cansadas de serem menosprezadas, as Mênades, mulheres furiosas, cortam seu corpo em pedaços e lançam sua cabeça no Rio Hebrus.
As nove musas se compadecem de Orfeu e juntam seus fragmentos, sepultando-os no Monte Olimpo. Agora no reino dos mortos, o amante se reúne a Eurídice. No local em que jaz seu corpo, afirmam que os rouxinóis entoam seu canto de uma forma mais suave. As assassinas são punidas pelos deuses, transformando-se em sólidos carvalhos.
Na versão do compositor clássico Glück, os amantes recebem uma nova oportunidade do Amor, que permite a Orfeu buscar Eurídice no reino dos mortos. Este curioso personagem testa a resistência do jovem apaixonado ao impedir que olhe para a amada enquanto não atingem o mundo dos vivos, mas, quando ele não resiste e perde novamente a esposa, ele o impede de buscar a morte e propicia o reencontro definitivo de ambos.
 Olá pessoal, que tal postar algumas histórias da mitologia grega? Então aí vai nossa primeira história:

Queda de Ícaro

       Dédalo (pai) e Ícaro (filho) foram condenados por Zeus e exilados na Ilha de Creta. Foi assim. Dédalo pai, renomado inventor e discípulo de Hermes (o deus mensageiro), realizava seu trabalho em Atenas até que certo dia começou a temer que seu ajudante e sobrinho Talo lhe sobrepujasse no ofício. Enciumado, Dédalo atirou o jovem do alto da Acrópole, matando-o.Por esse crime Dédalo foi condenado ao exílio, juntamente com seu filho Ícaro, partindo para a ilha de Creta, reino de Minos, onde realizou muitas obras sendo a mais célebre o Labirinto, onde fora confinado o Minotauro. Os dois ali permaneceram encarcerados e sem alternativa de fuga até que Dédalo fabricou dois pares de asas artificiais amarrando as penas caídas das gaivotas que sobrevoavam o labirinto e colando-as a seguir com grossa camada de cera de abelhas. Alçaram vôo juntos, deixando o cárcere para trás; Ícaro, porém, empolgado com o fato de conseguir voar, esqueceu-se da recomendação prévia do pai, ou seja, de não voar tão rente ao sol, pois o calor derreteria a cera,  ao aproximar-se em demasia do sol, nem tão rente ao mar, pois a umidade deixaria as asas mais pesadas levando-o a cair no mar. Inebriado pela sensação das alturas, cada vez mais o jovem Ícaro se acercava do sol até que, a cera que fixava as asas começou a se derreter e Ícaro despencou dos céus ao mar Egeu, morrendo afogado.  



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

     Suzanne Collins nasceu em 10 de agosto de 1962 e é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica foi lançada no começo de 2012.

Livros publicados:

  1. Gregor O Guerreiro da Superfície
  2. Gregor e a Segunda Profecia
  3. Gregor e a Profecia de Sangue
  4. Gregor e as Marcas Secretas
  5. Gregor e o Código da Garra
  6. Jogos Vorazes
  7. Em Chamas
  8. A Esperança
  9. Fire Proof: Shelby Woo #11 
  10. When Charlie McButton Lost Power 
  11. When Charlie McButton Gained Power 
  12. Year of the Jungle 

Pesquisar

Translate

Este sou eu

Este sou eu
Guilherme Dias, 14 anos. Amo livros, chocolate, coca cola, filmes e séries!

Seguidores

Tecnologia do Blogger.

Entre em contato!

Nome

E-mail *

Mensagem *